
A pandemia da covid-19 trouxe inúmeros desafios entre eles a de superar os entraves do sistema e a insegurança dos pacientes para que a assistência ao câncer volte a se normalizar. Segundo o oncologista Fernando Medina, diretor do diretor do Cecan (Centro do Câncer da Santa Casa de Piracicaba), estudos recentes desenvolvidos na Inglaterra mostram que, em 2021, o mundo registrará um aumento de 2,5% na mortalidade por câncer devido ao diagnóstico tardio da doença.
Ele revela que, desde o início da pandemia, exames preventivos como a mamografia, colonoscopia e endoscopia digestiva entre outros exames mais agressivos, foram reduzidos mais de 60%. “Isso certamente vai atrasar diagnóstico do paciente com câncer”, disse.
Só no Cecan, por exemplo, houve queda de mais de 40% dos casos novos de câncer; aqueles identificados em estágio clínico 1 e 2, quando as chances de cura são de até 90%. “
Quando a pandemia passar, esses casos chegarão a nós já mais avançados, em estágios clínicos 3 e 4, quando são mais remotas as possibilidades de cura”, disse o oncologista.
Ele conta que, antes da pandemia, 30% dos casos de câncer de mama eram diagnosticados no CECAN em estágios 3 e 4. Hoje, esse número saltou para 50%.
Da Redação
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