Jornalista Edilson Morais é autor do livro ‘Centenário da Estação da Paulista’
A Estação da Paulista é tema de palestra hoje (quarta-feira) proferida pelo jornalista Edilson Rodrigues de Morais. O evento tem entrada franca e acontece às 16h no Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes (rua Santo Antônio, 641, Centro). Morais lançou recentemente o livro ‘Centenário da Estação da Paulista’, que faz aniversário no dia 29 de julho. Em sua obra, o autor faz um ‘passeio’ sobre a chegada e o fim da estação ferroviária em Piracicaba. A versão digital do livro de 96 páginas pode ser lida por meio do site do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba) em ‘www.ihgp.org.br’. As informações são da prefeitura e a palestra é organizada pela Semac (Secretaria Municipal de Ação Cultural). A publicação de resgate histórico tem apoio Lei Emergencial Aldir Blanc nº 14.017/2020.
A Estação da Paulista foi inaugurada oficialmente em 1922, com a chegada da primeira locomotiva pertencente à Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que partiu da Estação da Luz em São Paulo. A locomotiva, composta por uma máquina e sete vagões de passageiros, fez o percurso pela linha tronco vinda da capital paulista até a Estação Recanto, em Nova Odessa, para, então, desviar sua rota em direção ao trecho do novo ramal ferroviário.
Nos vagões da viagem inaugural estavam presentes representantes do governo paulista, artistas, senadores, deputados, jornalistas e membros da Companhia Paulista. Com a inauguração e a abertura do tráfego público, o ramal de Piracicaba passou a funcionar no dia seguinte, em 30 de julho de 1922. Naquela época, os trens partiam em horários regulares pela manhã e à tarde, o que se manteve durante 55 anos. A desativação da linha para o transporte de passageiros aconteceu no dia 15 de fevereiro de 1977. O transporte de cargas seguiu em atividade até 1995, quando a linha foi desativada por completo.
Nos capítulos iniciais, o autor faz uma volta até o final do século 19 para contar um pouco sobre a história da criação da primeira locomotiva, em 1804, e sobre o desenvolvimento das estradas de ferro, que avançaram a partir do trabalho do inglês George Stephenson, a quem se atribui a primeira ferrovia a conduzir passageiros regulares entre as cidades de Liverpool a Manchester, na Inglaterra, em 1830.
Para Morais, o livro é uma homenagem ao povo piracicabano e um presente às futuras gerações que terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a Estação da Paulista, monumento histórico e cultural tombado.
Cristiane Bonin
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