
Coube ao atacante Malcom ser o improvável herói do bicampeonato olímpico do futebol brasileiro neste sábado, dia 7, nos Jogos Olímpicos de Tóquio/2020. O ex-jogador do Corinthians, atualmente no Zenit St.Petersburg, da Rússia, saiu do banco de reservas na prorrogação para fazer o gol da dramática vitória por 2 a 1 sobre a Espanha, no Estádio Internacional de Yokohama.
A chegada do jogador à Olimpíada foi uma epopeia, cheia de idas e vindas. Ele foi convocado na lista inicial do treinador André Jardine ainda no dia 17 de junho. O problema é que o Zenit St Petersburg não liberou o atleta e a comissão técnica, então, resolveu chamar Martinelli, do Arsenal. Tudo mudou depois que Douglas Augusto, lesionado, acabou cortado. A CBF voltou a pedir ao clube russo a convocação de Malcom e conseguiu que o atacante se juntasse à seleção somente faltando três dias para a estreia, mais de um mês depois da convocação inicial.
Com o triunfo deste sábado, o Brasil passa a ter dois ouros (Rio/2016 e Tóquio/2020), três pratas (Los Angeles/1984, Seul/1988 e Londres/2012) e dois bronzes (Atlanta/1996 e Pequim/2008).
A seleção saltou para o terceiro lugar no ranking de todos os tempos do futebol masculino nos Jogos Olímpicos, ultrapassando a Argentina (dois ouros e duas pratas), atrás apenas de Hungria e Grã-Bretanha (três ouros cada).
Edilson Morais
LEIA MAIS: