Prefeitura segue o Estado com retomada segura e permite eventos com controle de público
O prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida (DEM), assinou ontem decreto que prorroga a quarentena decorrente do novo coronavírus até 31 de dezembro ao mesmo tempo em que anuncia a retomada das atividades prevista no Plano São Paulo de enfrentamento da pandemia de covid-19. A cobertura vacinal é a justificativa para assinatura do documento. “Com aumento no índice da população com o esquema vacinal completo, a Prefeitura de Piracicaba, por meio do decreto 18.924, segue o Estado com as medidas da retomada segura do Plano São Paulo e permite todos os tipos de eventos com controle de público”, informou a administração em nota.
O decreto foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Município desta segunda-feira (1) e tem vigência a 31 de dezembro. De acordo com o decreto, estão liberados todos os tipos de eventos com controle de público, inclusive shows em pé, torcidas e pistas de dança, desde que com uso obrigatório de máscaras, respeito aos protocolos de higiene e 100% dos adultos com acesso à 2ª segunda dose da vacina, comprovado mediante a apresentação de carteira de vacinação.
O documento também mantém o fim das restrições de horários para todos os setores da economia e atividades religiosas e ocupação de até 100% nestes estabelecimentos. Também permanece obrigatório o uso de máscaras em ambientes fechados e os eventos e shows sem controle de público ainda permanecem proibidos.
VACINAÇÃO
Com mais de 658 mil doses da vacina contra covid-19 aplicados, Piracicaba já vacinou com as duas doses ou dose única 86,9% da população com 12 anos ou mais e com a primeira dose 96,69 dessa população. Estima-se, com base no censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) que Piracicaba tem aproximadamente 346 mil habitantes com 12 anos ou mais, faixa etária a partir da qual já pode ser vacinada contra a covid-19, informou a prefeitura.
NO ESTADO
O Estado de São Paulo registrou neste domingo (31) 3.245 pessoas internadas com covid-19, somando 1.591 em UTI e 1.654 em enfermaria. O balanço representa queda superior a 90% nas hospitalizações quando comparado aos números recordes do pico da segunda onda da pandemia.
Sete meses atrás, o mês de março acabava com mais de 31 mil pacientes em leitos clínicos ou de Terapia Intensiva por conta da doença. A redução expressiva verificada nesse períodoéreflexo da campanha de imunização em SP.
Beto Silva
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