Retomada ocorre após denúncias sobre má qualidade de produtos oferecidos pela Horto de Marataízes
A prefeitura retoma, nesta semana, a distribuição de kits de alimentos a estudantes da rede municipal. A retomada, porém não contempla alunos matriculados a partir de julho. Segundo a Secretaria de Educação, a logística de entrega foi calculada com base nas estatísticas de matrículas realizadas até junho. A listagem não recebeu atualizações e a secretaria fechou com a empresa Horto Marataízes o fornecimento de 36.396 kits. Na primeira semana de agosto, o secretário Gabriel Ferrato suspendeu a entrega dos produtos da Horto porque houve constatação de má qualidade de alguns alimentos.
Segundo um e-mail endereçado à direção das escolas municipais ao qual a reportagem do Jornal de Piracicaba teve acesso, as assessoras pedagógicas Marisete Juvenal e Renata Bastos e a Fernanda Schmidt, da Educação Básica, informam que cada aluno receberá um kit – serão atendidos o ensino fundamental, do berçário ao 5º ano, e EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Ainda conforme esta comunicação com diretores, pais e responsáveis dos menores de idade e alunos do EJA terão uma semana para retirada da cesta de alimentos – prazo contado a partir da data que a escola aonde estuda recebeu os produtos. “Após essa entrega, o número será atualizado com os alunos que entraram do começo de julho até agosto e, caso seja necessário, os kits para esses alunos serão entregues posteriormente”, informa a assessoria da Educação. É a terceira vez neste ano que a prefeitura distribui alimentação para os estudantes municipais. A primeira, em março, entregou 6.000 kits e a segunda aconteceu em abril, quando houve um volume maior, 36 mil kits. A composição dessas cestas de agosto inclui feijão carioquinha, arroz branco, farinha de milho, fubá mimoso, sal, macarrão parafuso, feijão preto, biscoito água e sal, óleo de soja e extrato de tomate.
LICITAÇÃO Sobre a licitação 615 para a merenda escolar municipal e estadual, apesar da Nutriplus figurar em primeiro lugar no certame, a prefeitura ainda não contratou nenhuma empresa para o serviço. Comparando o preço oferecido pela Nutriplus e pela Horto de Marataízes – atual fornecedora via contrato emergencial – o valor mensal pago atualmente é R$ 2,26 milhões mais caro. No próximo dia 24, o pregão completa dois meses da realização da rodada de negócios. O contrato com a Horto termina hoje e não pode ser prorrogado. “A empresa Nutriplus está com a situação de negociação, habilitação e aceitabilidade, ou seja, a empresa está em fase de análise documental e de propostas. Assim que houver um vencedor da licitação a secretaria irá divulgar.” Pessoas da área de educação informa que se ventila a possibilidade de um novo contrato emergencial para a merenda pública.
Cristiane Bonin
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