Adequações foram pedidas à Horto de Marataízes; não há data para retomada de distribuição aos alunos
A Secretaria de Educação suspendeu todas as entregas de kit de alimentação na rede municipal de ensino público. Na edição de ontem (sexta-feira), o Jornal de Piracicaba noticiou uma série de irregularidades nos kits montados pela prefeitura com produtos entregues pela Horto de Marataízes. Destinado a alunos de até cinco anos de idade, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE), por meio de ofício, apontou a baixa qualidade do que é ofertado e, também, que as amostras apresentadas pela empresa não condizem com o tipo de alimento entregue às famílias. O kit também não inclui leite em pó, alimentos in natura de agricultura familiar e produtos para crianças com NAE (Necessidades Alimentares Especiais) – o que a Horto apontou não integrar o seu contrato com a prefeitura.
A nova gestão de Gabriel Ferrato, à frente da Secretaria de Educação a pouco mais de um mês e meio, não soube informar quanto foi gasto e quantidade de kits de alimentação entregues aos estudantes.
O secretário disse que não pode responder por questões decididas pela gestão anterior a dele. “No que me coube, até agora, foi ratificar a decisão das nutricionistas sobre a não aceitação de itens que não se mostraram de acordo com o solicitado”.
Sobre os próximos passos, a Educação sinalizou que está tomando algumas decisões, apesar de datas não serem informadas.
“A secretaria está estudando a viabilidade de distribuição de kits de alimentação escolar para todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino de Piracicaba. (…) Enquanto não houver aprovação da equipe técnica de todos os itens a serem ofertados, a secretaria não permitirá a distribuição dos mesmos aos alunos”, informou a Pasta por meio de assessoria.
REPROVADO
Para o novo kit, a Secretaria Educação testou amostra da Horto de Marataízes para arroz agulhinha, feijão carioca, feijão preto, macarrão, farinha de milho amarela, fubá mimoso, biscoito salgado, extrato de tomate, sal e óleo de soja. Também foram analisados produtos aos alunos com restrição alimentar (macarrão e biscoito).
Foram reprovados o feijão carioca, flocão de milho e extrato de tomate – itens para os quais foram solicitadas adequações à empresa.
Para a cesta que contempla as crianças com NAE, o macarrão foi aprovado e o biscoito, reprovado.
Cristiane Bonin
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