Nesta segunda-feira (07), a cidade registrou mais 4 óbitos e 297 pessoas infectadas pelo coronavirus
No fim de semana Piracicaba atingiu a marca das mil mortes por covid-19. Nesta segunda-feira (07), foram registrados mais quatro óbitos, totalizando 1.014 vítimas fatais da doença. A cidade ultrapassou os 53 mil infectados pelo coronavírus e, com os 297 diagnósticos de ontem, são 53.087 casos positivos. Com relação a ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), ontem as unidades do SUS (Sistema Único de Saúde) estavam 97% ocupados, ante os 84% da rede privada. O prefeito Luciano Almeida (DEM) usou uma rede social da prefeitura para comentar as mil mortes. “Escrevo este artigo movido pela mais profunda comoção. Como prefeito de Piracicaba, não poderia me omitir neste momento em que o município atinge a triste marca de 1.000 mortos em decorrência covid-19”, postou. “Não estamos tratando apenas de estatísticas frias, mas de pessoas como eu e você, com histórias de vida, anseios, planos futuros e laços familiares que foram ceifados de maneira abrupta. Um fato que veste de luto o nosso município.
As notícias são tristes, mas o poder público municipal tem agido com determinação para conseguir minimizar a situação”, acrescentou. No texto, o democrata reforçou as medidas que o Poder Executivo anunciou para o enfrentamento da pandemia. Entre elas a ampliação dos 86 para 158 leitos de UTI e de 99 para 200 na enfermaria. Luciano citou que até o ano passado apenas UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ‘Dr. Losso Netto’, no Piracicamirim fazia o atendimento aos doentes de covid-19. “Neste ano, além do ‘Pisca’, ampliamos o atendimento para a COT (Central de Ortopedia e Traumatologia) e para a UPA Vila Rezende”, pontuou. O prefeito também citou o cronograma de vacinação contra a doença que, segundo ele, vem se mantendo de maneira ininterrupta. “Já conseguimos vacinar 1/3 da população de Piracicaba, com faixa etária acima de 18 anos, sendo 101.607 pessoas apenas com a 1ª dose”, citou.
O ‘endurecimento’ das leis e criação da força-tarefa com integrantes da Guarda Civil, polícias Militar e Civil e representantes do Centro de Vigilância em Saúde foi outra medida anunciada como forma de enfrentar a pandemia”. “Mesmo com todas essas medidas, a situação da cidade chegou a um patamar de ocupação total dos leitos de UTI e nos vimos forçados a agir de forma ainda mais enérgica”, afirmou citando o lockdown de 27 de março a 4 de abril. Segundo ele, o resultado foi positivo e a taxa de ocupação de UTI caiu 30% após um mês da ação. A prefeitura informou ontem que não há previsão quanto um novo lockdown na cidade e que continua seguindo o Plano São Paulo de enfrentamento da covid-19.
Beto Silva
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